Controle de custos com software: como o financeiro pode liderar a transformação digital

06/08/2025 14:26

Nos últimos anos, os softwares em modelo de assinatura (SaaS) se tornaram protagonistas no dia a dia das empresas. Do e-mail corporativo ao CRM, passando por ferramentas de colaboração, armazenamento em nuvem e gestão de projetos, o uso de plataformas digitais cresceu — e, com ele, o impacto no orçamento.

No entanto, com a expansão do uso também veio um novo desafio: visibilidade e controle sobre os gastos com software. Muitas pequenas e médias empresas acumulam licenças isoladas, redundâncias funcionais e planos subutilizados. E quem sente esse impacto direto é o setor financeiro.

Neste artigo, mostramos como o Gerente Financeiro ou Administrativo pode assumir um papel estratégico no controle de custo com software, adotando uma metodologia eficaz para gestão de licenças e explorando o potencial de plataformas integradas, como o Zoho Workplace, para reduzir despesas repetidas e simplificar a operação.

O problema invisível: licenças dispersas, orçamentos comprometidos

É comum encontrar empresas onde o Marketing contrata uma ferramenta para agendamento de posts, o Comercial usa um CRM diferente do sistema do suporte, e o Financeiro opera com planilhas em paralelo a um ERP. Para completar, cada equipe escolhe seu próprio aplicativo de armazenamento, comunicação ou produtividade.

O resultado é uma estrutura fragmentada, com múltiplos contratos, planos redundantes, logins distribuídos e pagamentos automáticos recorrentes, muitas vezes não monitorados. Isso cria um cenário de baixa visibilidade, alto custo e difícil controle.

Mais do que apenas desperdício financeiro, esse modelo gera riscos operacionais: segurança fragilizada, falhas de compliance e dificuldades na gestão de acessos.

Como implementar um controle de custo com software

A boa notícia é que o controle pode ser retomado. E o ponto de partida está na organização. A seguir, mostramos uma metodologia prática para o Gerente Financeiro aplicar imediatamente.

1. Mapear todas as ferramentas contratadas

O primeiro passo é fazer um inventário completo de todos os softwares usados na empresa. Isso inclui:

  • Ferramentas de produtividade (e-mail, drive, chat, videoconferência)

  • Softwares por área (CRM, ERP, atendimento, marketing)

  • Aplicações por assinatura (Zoom, Slack, Dropbox, Trello, etc.)

  • Ferramentas gratuitas usadas de forma informal

Liste nome, função, valor mensal/anual, forma de pagamento, número de usuários e responsável interno por cada ferramenta.

2. Avaliar uso e redundância

Com o inventário em mãos, avalie:

  • Quais ferramentas têm funções semelhantes?

  • Existem licenças pagas sem uso ativo?

  • Há planos contratados com mais recursos do que a empresa realmente utiliza?

  • É possível consolidar funções em uma única plataforma?

Essa análise é fundamental para identificar economias imediatas e ganhos de eficiência.

3. Padronizar o controle

Crie uma política interna para contratação de software. Toda nova aquisição deve passar por um processo formal de validação, considerando:

  • Necessidade real

  • Alternativas já disponíveis na empresa

  • Integração com as ferramentas existentes

  • Custo-benefício comparativo

  • Centralização do pagamento e gestão pelo Financeiro

Isso evita contratações isoladas e melhora a previsibilidade do orçamento.

A estratégia inteligente: unificação com plataformas integradas

Mais do que cortar ferramentas, o caminho mais eficaz para equilibrar custo e desempenho é apostar em plataformas integradas. Ao reunir diversos recursos em um único ecossistema, a empresa reduz gastos, simplifica a operação e aumenta o controle.

Um bom exemplo é o Zoho Workplace. Ele reúne:

  • E-mail corporativo

  • Armazenamento em nuvem

  • Chat corporativo (Zoho Cliq)

  • Reuniões online (Zoho Meeting)

  • Pacote Office online (Writer, Sheet, Show)

  • Intranet e compartilhamento de arquivos (Zoho Connect)

Tudo isso em um só lugar, com valores a partir de R$ 18 por usuário — uma economia real em relação à contratação de soluções separadas como Gmail + Drive + Zoom + Slack + Microsoft Office.

Por que essa abordagem favorece o Financeiro

O Gerente Financeiro, ao adotar esse modelo, obtém benefícios diretos:

  • Previsibilidade orçamentária: pagamentos unificados e planejados

  • Redução do TCO (Total Cost of Ownership): menor custo com licenças, suporte e integração

  • Maior segurança: controle centralizado de acessos, dados e permissões

  • Eficiência operacional: menos retrabalho, mais produtividade

  • Facilidade na auditoria e compliance: relatórios claros, gestão central e histórico acessível

Além disso, ao assumir o protagonismo no controle de custo com software, o Financeiro fortalece seu papel estratégico dentro da empresa, participando ativamente das decisões de transformação digital.

Caso prático: de cinco ferramentas para uma

Imagine uma PME com 30 colaboradores utilizando as seguintes soluções separadas:

  • Gmail corporativo (Google Workspace): R$ 27 por usuário

  • Zoom (videoconferência): R$ 70 por mês (plano individual)

  • Slack (comunicação): R$ 45 por usuário

  • Dropbox: R$ 60 por usuário

  • Microsoft Office: R$ 30 por usuário (licença mensal)

Total aproximado: mais de R$ 150 por usuário/mês.

Com o Zoho Workplace, é possível substituir todos esses serviços por um plano integrado que custa até 60% menos. Além da economia, a gestão centralizada facilita o dia a dia do Financeiro e da TI.

O controle começa pelo financeiro

O controle de custo com software não é apenas uma tarefa da área de TI. É uma responsabilidade estratégica que deve ser liderada pelo setor financeiro, com foco em eficiência, padronização e resultado.

Com uma metodologia clara de gestão de licenças e a adoção de plataformas integradas como o Zoho Workplace, é possível reduzir despesas recorrentes, eliminar desperdícios e modernizar a operação sem comprometer a qualidade.

Mais do que cortar gastos, trata-se de investir melhor — e fazer com que a tecnologia funcione a favor do crescimento da empresa.